Até o século XIX, o grande inimigo dos concertistas era a sonolência dos nobres que iam ao teatro só pela obrigação social do status. Houve um tempo ainda pior: uma parte dos espectadores tinha o hábito de jogar cartas enquanto os músicos se desdobravam tocando uma sinfonia!
O inimigo agora é outro. Nem vale mais contar com a tosse, essa antiga impertinente. A direção dos espetáculos poderia começar a distribuir xarope antitussígeno para as pessoas logo na entrada do teatro. Compre seu ingresso e garanta seu xarope!
O maior inconveniente é mesmo o celular, esse companheiro de chamadas certas nas horas mais incertas. Numa multidão reunida para assistir qualquer coisa (seja na igreja, no teatro ou no cinema), sempre tem um esquecido que deixa o aparelho com o som ligado. Ou os lugares estão cheios de plantonistas aguardando ligação ou somos a maior população de gente sem-noção que já passou por esse planeta!
Já pensei em escrever uma espécie de "variação sobre um tema de celular". Acontece que meu amigo Marcos de Lazzari já compôs o que ele chamou de "Celulariana". Sobre o famoso toque de celular, ele fez variações ao estilo de Mozart. Ficou bem divertido.
Sua peça ainda não está eternizada no YouTube. Mas tem esse vídeo em que um violinista improvisa sobre a onipresente musiquinha de nosso tempo:
O inimigo agora é outro. Nem vale mais contar com a tosse, essa antiga impertinente. A direção dos espetáculos poderia começar a distribuir xarope antitussígeno para as pessoas logo na entrada do teatro. Compre seu ingresso e garanta seu xarope!
O maior inconveniente é mesmo o celular, esse companheiro de chamadas certas nas horas mais incertas. Numa multidão reunida para assistir qualquer coisa (seja na igreja, no teatro ou no cinema), sempre tem um esquecido que deixa o aparelho com o som ligado. Ou os lugares estão cheios de plantonistas aguardando ligação ou somos a maior população de gente sem-noção que já passou por esse planeta!
Já pensei em escrever uma espécie de "variação sobre um tema de celular". Acontece que meu amigo Marcos de Lazzari já compôs o que ele chamou de "Celulariana". Sobre o famoso toque de celular, ele fez variações ao estilo de Mozart. Ficou bem divertido.
Sua peça ainda não está eternizada no YouTube. Mas tem esse vídeo em que um violinista improvisa sobre a onipresente musiquinha de nosso tempo:
Comentários
vc viu a celulariana onde?
parabéns pelo vídeo e pelo prêmio.
tomei a liberdade de postar o link da sua animação na página do blog no facebook.
sucesso.