Como contar a velha e feliz história de um Salvador para um mundo radicalmente diferente do contexto original da história?
Vivemos numa sociedade de valorização das identidades culturais e de defesa dos direitos individuais. Surgem comunidades ou subgrupos que se formam por questões de gostos, interesses ou outras afinidades eletivas. Em nossos círculos estudantis e profissionais convivemos com pessoas de crenças diversas ou de descrença quase total. Alguns deles, nunca tiveram acesso ao conhecimento da Bíblia. Só conhecem a religião pela forma deturpada de evangélicos ajuntando fortunas ilegais, de católicos esfolando o joelho em romarias, de espíritas de novela da TV.
Como atingir pessoas bem-educadas e que argumentam contra a necessidade da religião em nosso tempo? Como alcançar indivíduos que vivem na mais abjeta miséria econômica? Como chegar até uma gente que passa os dias pressionada pelas cargas profissionais, sitiada pelas grades dos condomínios, assaltada pelas ofertas de felicidade da propaganda?
A mensagem cristã ainda é a mesma, o cerne da mensagem ainda é o mesmo, mas as estratégias do “ide e levai a mensagem” não poderão ser sempre as mesmas. Há cristãos que precisam gastar mais tempo elaborando novos métodos a fim de que a velha mensagem alcance novas pessoas. Há gente que precisa perceber que certos métodos que arrebanham um enxame acabam trazendo vexame ao evangelho. Outros de nós talvez nem precisemos de um novo método, mas de uma nova, genuína e diária conversão.
Comentários
Esse problema pode ser enfrentado inteligentemente se resolvermos fazer as duas coisas.
Ninguèm daria a sua vida por algo que desconhece ou não entende.
Levar um evangelho mau resolvido, mau compreendido, não resolve.
EFCarvalho