Neste mês de novembro, o Nota na Pauta faz 3 anos de vida internética. Eu gostaria de dizer como aqueles megasites de venda que anunciam seus aniversários com slogans como “Nós fazemos 3 anos e quem ganha o presente é você!”. Mas como eu sou apenas um blogueiro pobre-de-má-ré-desci, esqueçamos isso de presente, ok?
Nesses três anos (com links):
o mensalão inspirou meus instintos mais primitivos e comecei a série inacabada “fábulas menores de moral mínima”;
Bush filho deu lugar à Pai Obama e a esperança venceu o medo nos EUA;
Ronaldo encheu a boca dos críticos com suas peripécias carnais e depois calou a boca dos críticos com o desconcertante drible da superação;
a Veja afirmou-se como a revista nacional mais tendenciosa quando o assunto é falar mal governo Lula e elogiar as teorias evolucionistas;
o Dunga largou o figurino da filha estilista e o Brasil passou a ganhar tudo o que disputava;
o papa foi à China e Madonna encontrou Jesus;
a música gospel tornou-se a mercadoria mais vendida porque é diversificada (ou mais diversificada porque é vendida);
os participantes dos reality shows, com ingratas exceções que confirmam a regra, despontaram para o anonimato;
as patricinhas viraram parisinhas (Hilton);
as companhias aéreas dispensaram a seus passageiros um tratamento só digno mesmo de quem oferece MaxiGoiabinha nos vôos;
as tramóias da Fórmula 1 mostraram o por quê do cognome “o grande circo da fórmula 1”;
a cantora Sandy Junior seguiu a indisfarçável carreira-solo que sempre teve, Michael Jackson morreu deixando-nos a imagem de pobre-gênio-rico;
o festival de asneiras musicais que assola o Brasil (só o Brasil, não, mas até a Bahia!) se consolidou no breganejo pseudouniversitário e no ritmo do axé-funk-pagode-gospel.
Nesses três anos:
Kaká mostrou como manter a integridade no meio religioso-midiático e no meio esportivo-midiático;
a senadora Marina Silva fortaleceu-se como faceta da dignidade no cenário político;
a necessária consciência ecológica se tornou a peça indispensável no circuito ecumênico e ECOmênico mundial;
o projeto de lei que insere a música na matriz curricular das escolas foi aprovado;
o quarteto Arautos do Rei ensinou como o básico pode ser elegante e sofisticado;
o mensalão inspirou meus instintos mais primitivos e comecei a série inacabada “fábulas menores de moral mínima”;
Bush filho deu lugar à Pai Obama e a esperança venceu o medo nos EUA;
Ronaldo encheu a boca dos críticos com suas peripécias carnais e depois calou a boca dos críticos com o desconcertante drible da superação;
a Veja afirmou-se como a revista nacional mais tendenciosa quando o assunto é falar mal governo Lula e elogiar as teorias evolucionistas;
o Dunga largou o figurino da filha estilista e o Brasil passou a ganhar tudo o que disputava;
o papa foi à China e Madonna encontrou Jesus;
a música gospel tornou-se a mercadoria mais vendida porque é diversificada (ou mais diversificada porque é vendida);
os participantes dos reality shows, com ingratas exceções que confirmam a regra, despontaram para o anonimato;
as patricinhas viraram parisinhas (Hilton);
as companhias aéreas dispensaram a seus passageiros um tratamento só digno mesmo de quem oferece MaxiGoiabinha nos vôos;
as tramóias da Fórmula 1 mostraram o por quê do cognome “o grande circo da fórmula 1”;
a cantora Sandy Junior seguiu a indisfarçável carreira-solo que sempre teve, Michael Jackson morreu deixando-nos a imagem de pobre-gênio-rico;
o festival de asneiras musicais que assola o Brasil (só o Brasil, não, mas até a Bahia!) se consolidou no breganejo pseudouniversitário e no ritmo do axé-funk-pagode-gospel.
Nesses três anos:
Kaká mostrou como manter a integridade no meio religioso-midiático e no meio esportivo-midiático;
a senadora Marina Silva fortaleceu-se como faceta da dignidade no cenário político;
a necessária consciência ecológica se tornou a peça indispensável no circuito ecumênico e ECOmênico mundial;
o projeto de lei que insere a música na matriz curricular das escolas foi aprovado;
o quarteto Arautos do Rei ensinou como o básico pode ser elegante e sofisticado;
o grupo Novo Tom demonstrou como a inovação e a variedade podem ser elegantes e sofisticadas.
Em julho de 2007, eu estava atazanado com o início do mestrado e pensando em largar mão de atazanar os outros com meus textos. Foi quando o Michelson Borges reproduziu um texto meu sobre o Pan-2007 e aí resolvi insistir no labor virtual (de suor real, agarantcho-lhes). Um “muchas gracias” especial para ti, Michelson, pelo convite para fazer parte do time de colunistas do site Outra Leitura e mais recentemente pela cortesia de enviar um banner decente para o Nota na Pauta.
Dei meus primeiros passos para fora do museu do blogueiro desconhecido e fiz amigos virtuais como André Gonçalves, cujos comentários melhoram o blog, André Reis, que estimula nosso dever de pesquisar coerentemente o que se escreve, Matheus Siqueira, que me colocou na equipe do site Éoqhá, Douglas Reis, web-escriba de confiança, Levi Tavares, que faz um trabalho dedicado no Música e Adoração, Ingrid Oliveira. Agradeço à turma que critica, sugere e elogia na caixa de comentários, à quem reproduz textos com os devidos créditos (pra mim, um privilégio!), aos que somente leem e acompanham (outro privilégio), aos seguidores amigos do blog e do twitter do blog.
Em tempo: esta é a postagem de número 260. Faltam 740 para o milésimo post.
em tempo 2: valeu vivi, leitora atenta do blog que me corrige: o termo é 'pobre-de-má-ré-desci' (o certo) e não 'pobre-de-marré-de-si' (como escrevi).
Comentários
conto com mais e mais outras.
abraço!
atiçador dos "irmãos", não. rsrs
atiça, estimula, move a pesquisa do que a gente escreve, o que é bom para que quem escreve sobre música - seja especialista ou leigo.
abraço
Joêzer, que você continue firme na esfera blogger com seus valorosos textos.
grande abraço