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Mostrando postagens de agosto, 2013

Ensinar é coisa de inconformado

Ensinar é coisa de inconformado Já disseram por aí que ensinar é formar É formação Formar a ação Fomentar a ação e a reflexão Formar o docente (de forma decente) Jamais formatar o docente Isso, sim, (e o salário) é indecente Por mim, basta informar, Diz o professor deformado É sonhar demais querer transformar? Pergunta o professor inconformado E não vos conformeis com esse século... Quero ver formar sem formalizar Unidade, conte comigo Uniforme, não Se formar não é uniformizar Então vamos multiformizar? Nem multi nem maxiformizar É desformizar, é antiformizar É fazer tudo nos inconformes Ensinar é trabalho pra inconformado Ensinar é tirar da forma Ou o ensino sai da forma Ou nossa prática vai ficar no formol E não vos conformeis com as práticas desse século... by Joêzer Mendonça * * * * * Escrevi essas linhas minutos antes de participar como mediador na mesa-redonda "Formação docente e Ensino Musical na C

qual a sua desculpa para ter medo?

Dá pra desculpar quem tem medo de ladrão, inseto nojento ou medo de não passar no vestibular. E claro, ter medo da morte é natural e conserva os dentes. Outra coisa natural é ter medo da polícia de hoje. Aliás, reparou que só os inocentes têm medo da polícia? Mas tem gente que leva uma vida baseada no medo. É gente com fobia do sol, fobia de carne vermelha, fobia de salada, fobia de unha pintada, fobia de gay, fobia de muçulmano, fobia de americano, fobia de presidente negro, fobia de papa argentino, fobia de papa alemão, fobia de igreja evangélica, fobia de galinha preta, fobia de religião, fobia do fim do mundo, fobia da Globo, fobia do PT, fobia de conspiração, fobia de que tudo aquilo em que acredita não passe de uma grande ilusão, fobia de filosofia, fobia de alegria, fobia de ser feliz com o que se tem!

por que ouvimos sempre as mesmas músicas?

Estudo mostra que as pessoas ouvem sempre as mesmas músicas   [Iara Biderman, Folha de S. Paulo , 12.8.13] A opção de ouvir toda e qualquer música nova está a um toque na tela. E você vai sempre escolher aquelas mesmas velhas canções. Quem crava qual será a sua seleção são os autores de um estudo feito na Universidade de Washington sobre o poder da familiaridade na escolha musical. A pesquisa foi feita com mais de 900 universitários, autodeclarados apreciadores de novos sons. Pelo menos foi isso o que disseram em questionários prévios. Curiosamente, o lado B dos participantes apareceu quando foram confrontados com escolhas reais entre pares de músicas. A maioria optou por aquelas que tinha ouvido mais vezes. Ouvir sempre a mesma música não é falta de opção ou imaginação. Segundo o coordenador do laboratório de neuromarketing da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Carlos Augustos Costa, é coisa da sua cabeça. "O cérebro não gosta de nada complicado. Se