Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2013

os melhores livros em 2013

Meninos, eu li. E reli. Tentando acabar a tese enquanto ela não acaba comigo, esse ano ainda foi de muita leitura acadêmica. Deu pra respirar de vez em quando: Delas é o reino do céu (Karina Bellotti; Editora Annablume) – um estudo minucioso sobre a produção evangélica para crianças (os produtos Smilingüido e a revista Nosso Amiguinho). A autora, professora do departamento de História da UFPR, demonstra como os valores religiosos e sociais são processados e organizados para o consumo infantil. Uma noite no palácio da razão (James R. Gaines; Editora Record) – a história do encontro de Johann Sebastian Bach com o rei Frederico, o Grande. Com uma narrativa prazerosa, o livro conta minúcias da vida dos dois grandes personagens e vai avançando para o encontro do músico de fé com o monarca iluminista. Sociologia da religião: enfoques teóricos (Faustino Teixeira, organizador; Editora Vozes) – reunião de diversos artigos sobre estudiosos da religião (Max Weber, Durkheim, Levi-St

os melhores filmes em 2013

Meninos, eu vi. E pra mim, os melhores filmes que vi neste ano foram estes: INCÊNDIOS (2010) – qual o preço de escavar o passado para descobrir quem você é? Nesse filme, esse trajeto pode ser dolorido, mas assisti-lo é uma experiência enriquecedora. AMOR – um dilacerante conto moderno sobre o envelhecimento, sobre a morte e os limites do amor. Aqui não existe nada de fantasia da melhor idade. A HORA MAIS ESCURA – o filme sobre a caçada americana a Osama Bin Laden não é ufanista, não hasteia bandeira. Nem faz apologia da tortura para obter informações. A tortura é mostrada, mas o que está em questão são os métodos utilizados para revidar o ataque terrorista. É sobre uma obsessão e suas consequências na mentalidade americana. AS AVENTURAS DE PI – um filme francamente espiritual com imagens maravilhosas e uma consciência de que Deus se importa e age de formas inesperadas na vida das pessoas. ANNA KARENINA – nessa adaptação do clássico de Tolstoi, o diret

a ditadura do look

Ninguém protesta contra a ditadura do look, aquela em que você é punido não pela aparência do mal, mas pela má aparência. Na ditadura do look, não basta ser legal, tem que ter style; você pode ser chato, desde que seja fashion.

flasmob de canção pop em terreno cristão. pode isso?

Grupo vocal adventista faz flashmob da música "Somebody to Love", clássico da banda Queen, no refeitório do Centro Universitário Adventista (UNASP-EC). Para muita gente, a música cantada profanou o território santo do instituto e é um sinal da grave interação do jovem cristão com a demoníaca cultura popular. Outros já predisseram a disseminação de flashmobs juvenis pelo adventismo afora.  Para outros, tratou-se simplesmente de uma agradável performance de uma bonita música, com uma bonita letra, muito bem executada no espaço do refeitório dos alunos.  Ah, mas a música é do Queen, uma banda de rock, e o rock está no índex dos estilos desqualificados para a escuta musical do cristão. Para piorar, Freddie Mercury era homossexual, e provavelmente, agora os alunos vão se interessar por bandas de rock e pela orientação sexual de Freddie Mercury.  1) Não sou roqueiro, nem fã de rock. Gosto de música boa, sem vulgaridade, bem-feita, e que nã