O primeiro:
O piano tocou a introdução, o coral cantou um salmo de Davi no
estilo barroco, depois entoou um canto polifônico sobre o texto de Romanos 13.
Parte da congregação achou que estava ouvindo a
“verdadeira música sacra”. Outra parte não entendeu nada, mas achou tudo muito
bonito, embora meio tedioso. E o regente saiu batendo no peito dizendo que
música sacra não é para agradar as pessoas, e sim a Deus.
O segundo:
A bateria fez a introdução, o cantor pediu pra bater palma e
mandou tirar o pé do chão, depois repetiu dez vezes um refrão de quatro versos.
Parte do público não entendeu nada, e achou tudo muito constrangedor. Outra
parte achou que agora a igreja conseguiria
“alcançar os jovens”. E o showman saiu dizendo que o que importa é a letra e o
coração.
O terceiro cantou uma música que ajudou a curar feridas, a
dar esperança, a devolver confiança. Que música ele cantou? Não sei. Só sei que
nem no Israel moderno se achou tamanha fé e louvor tão sincero.
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