O formalismo tem engessado não só a doxologia dos cultos, mas também a noção do que é um culto a Deus. Enquanto, num extremo, para uns o culto não difere de uma ida ao shopping ("posso chegar ou sair na hora que eu quiser"), no outro extremo, estão aqueles que não concordam com a mudança de um jota ou um til em sua concepção de culto enquanto céu e terra não passarem ("não mexam no meu culto"). Estes últimos às vezes parecem ter um slogan semelhante ao daquela franquia de hambúrgueres: façam o quiserem, mas não mexam no meu quarterão! Misericórdia quero, e não sacrifícios: este deveria ser o slogan de nossas vidas de crentes com tolerância zero. Deveríamos estar num estágio mais maduro de nossa vida cristã para que não houvesse contenda ou constrangimento indevido por causa de meia dúzia de canções que não estão nos hinários. Mas temos escolhido criticar negativamente em vez de orientar positivamente. O cisco do tradicionalismo impede que se enxergue qu...
Música, mídia, cultura.