"A culpa, caro Brutus, não está em nossas estrelas,
Mas em nós mesmos, que somos subordinados"
(Shakespeare, "Júlio César", ato I, cena 2)
Viu só? A culpa não é das estrelas!
Placar parcial: Shakespeare 1 x 0 John Green
Mas, no intervalo do jogo, você vê que alguns personagens do livro/filme não escolheram contrair câncer. Por isso, John Green põe a culpa no destino ou na sorte justamente pelo fato de que nem sempre temos o controle remoto nas mãos.
Além disso, Green não discorda de Shakespeare, pois, deixa evidente que, em relação ao câncer, um indivíduo pode adoecer ao escolher, por exemplo, continuar fumando.
Um dos hábitos mais arraigados dos seres humanos é colocar a culpa nos outros, nos políticos, em Deus, na vida, no diabo. E assim vamos nos desresponsabilizando pelos nossos atos, quando poderíamos refletir o quanto as coincidências, o acaso, a providência divina realmente interferem no nosso saldo final.
Se tudo fosse controlado e determinado fora de nós mesmos (por agentes sobrenaturais, por exemplo), então, ninguém poderia colocar a culpa em nós? Evidentemente, pela consciência que desenvolvemos em relação ao mundo e por nossa participação nele, é claro que muitas vezes, tomamos decisões conscientes, nem sempre coerentes, que vão afetar toda a nossa vida.
Então, na Copa das zebras, não é surpresa o placar final:
Shakespeare 1 x 1 John Green
Mas em nós mesmos, que somos subordinados"
(Shakespeare, "Júlio César", ato I, cena 2)
Viu só? A culpa não é das estrelas!
Placar parcial: Shakespeare 1 x 0 John Green
Mas, no intervalo do jogo, você vê que alguns personagens do livro/filme não escolheram contrair câncer. Por isso, John Green põe a culpa no destino ou na sorte justamente pelo fato de que nem sempre temos o controle remoto nas mãos.
Além disso, Green não discorda de Shakespeare, pois, deixa evidente que, em relação ao câncer, um indivíduo pode adoecer ao escolher, por exemplo, continuar fumando.
Um dos hábitos mais arraigados dos seres humanos é colocar a culpa nos outros, nos políticos, em Deus, na vida, no diabo. E assim vamos nos desresponsabilizando pelos nossos atos, quando poderíamos refletir o quanto as coincidências, o acaso, a providência divina realmente interferem no nosso saldo final.
Se tudo fosse controlado e determinado fora de nós mesmos (por agentes sobrenaturais, por exemplo), então, ninguém poderia colocar a culpa em nós? Evidentemente, pela consciência que desenvolvemos em relação ao mundo e por nossa participação nele, é claro que muitas vezes, tomamos decisões conscientes, nem sempre coerentes, que vão afetar toda a nossa vida.
Então, na Copa das zebras, não é surpresa o placar final:
Shakespeare 1 x 1 John Green
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