Você conhece alguém que não gosta do Chico Buarque? Porque do Caetano... Se este possui todos os predicados para ser odiado na mesma medida em que é amado, o autor de "A Banda" foi bafejado ao nascer pela soma de todas as qualidades. Senão, vejamos:
O homem nasce neto de general e filho de sociólogo, aliás, não somente um sociólogo, mas "o" sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda, pioneiro no estudo dos Brasis do homem cordial. Estudante de Arquitetura no Rio, mal sabia tocar violão e aquele imitador barato de João Gilberto vence um Festival cantando e vendo A Banda passar.
Eleito a única unanimidade brasileira da época, passaria de herói a vilão em pouco tempo, o que, tendo por inimigo os generais golpistas só pode mesmo enriquecer um currículo. O moço é imcompreendido pela massa leninista-trotskista-guevarista quando se junta à Tom Jobim e escrevem "Sabiá". E, blasfêmia das blasfêmias, vencem o refrão "quem sabe faz a hora não espera acontecer" de Geraldo Vandré. Júri de festival até quando acerta, erra. Era só eleger a convocação de Vandré que se evitava toda aquela vaia ao maior músico que esse país já teve (você escolhe se é Chico ou Tom).
Depois, casou com Marieta, ficou amigo de Vinícius, andava com Gil e Caetano, escreveu peça censurada, peça infantil de sucesso, romances e letras e canções do quilate de "Apesar de Você", "Construção", O que será", "Vai passar", "Paratodos", "A ostra e o vento","Mulheres de Atenas", ...
Pra completar tem olhos verdes, é tímido, inteligente, enfim, o genro que a sogra quer ter sempre por perto (bem perto, diga-se) e de quem todo homem quer ser amigo (nem que seja pra vigiá-lo).
Por último, no país dos franciscos (Chiquinha Gonzaga, Francisco Alves, Chico César, Chico Science,...), Francisco Buarque de Hollanda da alta roda tornou-se Chico e foi ser o gauche mais certinho do mundo.
O homem nasce neto de general e filho de sociólogo, aliás, não somente um sociólogo, mas "o" sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda, pioneiro no estudo dos Brasis do homem cordial. Estudante de Arquitetura no Rio, mal sabia tocar violão e aquele imitador barato de João Gilberto vence um Festival cantando e vendo A Banda passar.
Eleito a única unanimidade brasileira da época, passaria de herói a vilão em pouco tempo, o que, tendo por inimigo os generais golpistas só pode mesmo enriquecer um currículo. O moço é imcompreendido pela massa leninista-trotskista-guevarista quando se junta à Tom Jobim e escrevem "Sabiá". E, blasfêmia das blasfêmias, vencem o refrão "quem sabe faz a hora não espera acontecer" de Geraldo Vandré. Júri de festival até quando acerta, erra. Era só eleger a convocação de Vandré que se evitava toda aquela vaia ao maior músico que esse país já teve (você escolhe se é Chico ou Tom).
Depois, casou com Marieta, ficou amigo de Vinícius, andava com Gil e Caetano, escreveu peça censurada, peça infantil de sucesso, romances e letras e canções do quilate de "Apesar de Você", "Construção", O que será", "Vai passar", "Paratodos", "A ostra e o vento","Mulheres de Atenas", ...
Pra completar tem olhos verdes, é tímido, inteligente, enfim, o genro que a sogra quer ter sempre por perto (bem perto, diga-se) e de quem todo homem quer ser amigo (nem que seja pra vigiá-lo).
Por último, no país dos franciscos (Chiquinha Gonzaga, Francisco Alves, Chico César, Chico Science,...), Francisco Buarque de Hollanda da alta roda tornou-se Chico e foi ser o gauche mais certinho do mundo.
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hehe