Durante muitos anos, a comunidade evangélica ouviu sermões e palestras anti-rock que argumentavam que: - o diabo é o pai do rock; - o rock mata plantas; - o rock leva os ouvintes ao frenesi sexual. Esses itens, originários de declarações de roqueiros (Raul Seixas dizia que satã gerou o rock) e de experimentos científicos ainda controversos, fazem parte das objeções moralistas em relação ao rock. Mas o que há de verdade nisso tudo? Sou dos que concordam que o rock e suas tantas variações não cabem no louvor congregacional dos templos, mas acredito que são necessários melhores argumentos para criticar seu uso como ferramenta evangelística ou até como entretenimento evangélico. Começo com a primeira objeção, a demonização do rock . Os detratores do rock continuam a contar uma historinha que já virou mais uma lenda urbana evangélica. Se você ainda não conhece: “Em alguma região da África, o filho de um missionário estava certo dia escutando um disco de ro...
Música, mídia, cultura.