A temporada de caça à religião está aberta. Na vanguarda ateísta estão Christopher Hitchens e Richard Dawkins. Na linha de fogo está, principalmente, o monoteísmo religioso e sua figura mais célebre: Deus. Mas, o que querem os cientistas-filósofos-ateístas-evolucionistas mesmo?
Os disparos do front da tropa de elite da “Razão” têm três destinos:
1º- Deus: a filosofia pós-Kant e a ciência pós-Darwin partiram do benefício da dúvida – Deus realmente existe? - para a certeza irretratável – Deus não existe! Se as especulações filosófico-racionalistas procuram excluir o sentido de Deus da existência humana, as elocubrações do naturalismo-evolucionista atribuem a existência de Deus a um delírio do sentido humano. Daí, surgem variantes de uma espécie de “sociologia evolucionista” que tem todas as respostas, inclusive as psicológicas, para o comportamento das comunidades humanas, capaz de explicar desde a milenar preferência feminina pela cor rosa até, claro, a fé religiosa;
2º- Religião: segundo Hitchens e Dawkins, a “religião é a raiz de todos os males”. Para os apólogos do Humanismo e da Modernidade Tecnocientífica, a ausência de religião pode propiciar ao mundo uma nova era de igualdade, liberdade e fraternidade. Entretanto, como soa ingênua essa oposição simplista entre ciência e religião! O filósofo francês Jacques Derrida percebe nessa questão “uma certa vigilância crítica e anti-religiosa, anti-judaico-cristã-islâmica, uma certa filiação “Voltaire-Feuerbach-Marx-Nietzsche-Freud”;
3º- Fiéis em geral: sem religião, sem religiosos. Os ateístas pavoneiam-se em declarações e juramentos de que jamais queimariam livros, como fazem os muçulmanos, ou que não queimariam os discordantes, como fez a Inquisição. É mesmo? Qual o atestado de idoneidade que dão? A queima de livros religiosos na Revolução Francesa e o banimento de cristãos e judeus na Revolução Russa?
Mas há explicações para as hostilidades em relação a Deus e a Religião?
1) Os cristãos têm culpa nessa ojeriza racionalista ao Cristianismo. É tamanha a vastidão de monstruosidade e barbárie perpetrada em nome de Deus que chega a ser admirável a persistência do cristianismo no mundo. Voltaire, no verbete ‘toleránce’ do Dictionnaire Philosophique, acusa a religião cristã e a Igreja. Mas, vejam só, ele invoca a lição do cristianismo originário, “os tempos dos primeiros cristãos”, Jesus e os apóstolos, abandonados pela “religião católica, apostólica e romana”;
2) Os protestantes e suas variantes dogmáticas também foram responsáveis por períodos de repressão e perseguição e hoje muitos dos seus adeptos servem de opróbrio ao evangelho de Cristo. Antigamente, o moralismo puritano e a intolerância denominacional reproduziam o farisaísmo insepulto, ou seja, casavam hipocrisia moral com soberba doutrinária. Hoje, se presencia uma religião de muito marketing, “tantas emoções” e nenhuma doutrina;
3) A fúria anti-religião reveste-se de tradição religiosa, passando-se por nova religião ao apenas substituir a verdade absoluta pelo relativismo absoluto, Deus pelo Homem-Deus, a fé pela ciência, o evangelismo cristão pelo proselitismo ateísta.
Anthony Flew, filósofo ateu e autor de The Presumption of Atheism, admite que “se a Ressurreição [de Cristo] fosse verdadeira provaria que todas as outras religiões e sistemas filosóficos estão ‘redondamente errados’”. Mais um motivo para reconsiderar a religião bíblica como parte do processo de religação do homem com o divino e também como narradora da história que confere sentido às existências de Deus e do homem.
Os disparos do front da tropa de elite da “Razão” têm três destinos:
1º- Deus: a filosofia pós-Kant e a ciência pós-Darwin partiram do benefício da dúvida – Deus realmente existe? - para a certeza irretratável – Deus não existe! Se as especulações filosófico-racionalistas procuram excluir o sentido de Deus da existência humana, as elocubrações do naturalismo-evolucionista atribuem a existência de Deus a um delírio do sentido humano. Daí, surgem variantes de uma espécie de “sociologia evolucionista” que tem todas as respostas, inclusive as psicológicas, para o comportamento das comunidades humanas, capaz de explicar desde a milenar preferência feminina pela cor rosa até, claro, a fé religiosa;
2º- Religião: segundo Hitchens e Dawkins, a “religião é a raiz de todos os males”. Para os apólogos do Humanismo e da Modernidade Tecnocientífica, a ausência de religião pode propiciar ao mundo uma nova era de igualdade, liberdade e fraternidade. Entretanto, como soa ingênua essa oposição simplista entre ciência e religião! O filósofo francês Jacques Derrida percebe nessa questão “uma certa vigilância crítica e anti-religiosa, anti-judaico-cristã-islâmica, uma certa filiação “Voltaire-Feuerbach-Marx-Nietzsche-Freud”;
3º- Fiéis em geral: sem religião, sem religiosos. Os ateístas pavoneiam-se em declarações e juramentos de que jamais queimariam livros, como fazem os muçulmanos, ou que não queimariam os discordantes, como fez a Inquisição. É mesmo? Qual o atestado de idoneidade que dão? A queima de livros religiosos na Revolução Francesa e o banimento de cristãos e judeus na Revolução Russa?
Mas há explicações para as hostilidades em relação a Deus e a Religião?
1) Os cristãos têm culpa nessa ojeriza racionalista ao Cristianismo. É tamanha a vastidão de monstruosidade e barbárie perpetrada em nome de Deus que chega a ser admirável a persistência do cristianismo no mundo. Voltaire, no verbete ‘toleránce’ do Dictionnaire Philosophique, acusa a religião cristã e a Igreja. Mas, vejam só, ele invoca a lição do cristianismo originário, “os tempos dos primeiros cristãos”, Jesus e os apóstolos, abandonados pela “religião católica, apostólica e romana”;
2) Os protestantes e suas variantes dogmáticas também foram responsáveis por períodos de repressão e perseguição e hoje muitos dos seus adeptos servem de opróbrio ao evangelho de Cristo. Antigamente, o moralismo puritano e a intolerância denominacional reproduziam o farisaísmo insepulto, ou seja, casavam hipocrisia moral com soberba doutrinária. Hoje, se presencia uma religião de muito marketing, “tantas emoções” e nenhuma doutrina;
3) A fúria anti-religião reveste-se de tradição religiosa, passando-se por nova religião ao apenas substituir a verdade absoluta pelo relativismo absoluto, Deus pelo Homem-Deus, a fé pela ciência, o evangelismo cristão pelo proselitismo ateísta.
Anthony Flew, filósofo ateu e autor de The Presumption of Atheism, admite que “se a Ressurreição [de Cristo] fosse verdadeira provaria que todas as outras religiões e sistemas filosóficos estão ‘redondamente errados’”. Mais um motivo para reconsiderar a religião bíblica como parte do processo de religação do homem com o divino e também como narradora da história que confere sentido às existências de Deus e do homem.
Comentários
Pamem , pois a ti foi dado o direito de amar, e ver a vida ao teu redor desabrochar diariamente em quanto tu dormias, não me lembro de na calada da nolite, o teu nome ter sido citado pelo menos uma ves em qualquer livro como c0-participante do renovo das aguas, do ar e da vida ou sequer estar ligado a alguma investigação
dos milhares de milhoes de resucitações que Deus todos os dias
obra ao redor de ti. Certamente em sua opinião deva ser mais uma de Darwin o inexplicavel, que está a aprontar tais eventos.
Olha Senhor, procure olhar mais um puco, acerte a sua pontaria, foque o seu olho lá para os lados do Getsêmani, e veja o Senhor da cruz, se lá estiver a sua ossada sugiro que o Dr. vá rápido com o IML e faça pelo menos um exame científico do evento, pois ai sim, de acôrdo cpm o resultado de V.Sas. o Senhor terá efetivamente provas intelectuais oferecidas para uma verdadeira explicação, e então todos nós haveremos de saber que Jesus forneceu a V.Sas. subsídios de inteligência para que o ataque final a inexplicavel explicação possa ser entendida por qualquer humano que não conheça a verdadeira face de Deus.
Quer saber, o amor pode lhe explicar o que Jesus fês por voce
é simples, aceite agora o seu perdão, não há um justo sobre a façe da terra que não careça disto. é de graça, faz bem e torna-nos semelhante ao nosso Deus, inclusive inteligente.
Faço a maior tentativa de defender o cristianismo dos ataques ateístas e você me diz que sou eu que preciso olhar "para os lados lá do Getsêmani"?
Talvez você precise ler outra vez meu artigo e poderá entender que critico uma falsa religião que se traveste de marketing para atrair mais gente, critico o ateísmo incenssado pela mídia que não dá o mesmo espaço para o criacionismo ou "outra alternativa" (se existir) para explicação da origem do mundo (e não só da origem, como também do destino final desse mundo).
obrigado por ler meu texto e também lhe lembro que o site do michelson borges, que se destaca pela defesa da religião cristã e do criacionismo, referendou meu artigo para seus leitores. Fico sem entender portanto sua crítica.
abraços,
Joêzer.