No sábado à noite, dia 29, assisti a Camerata Antiqua de Curitiba tocando obras sacras de Mozart e durante quase uma hora acreditei que a música sacra erudita é um modelo insuperável. Numa apresentação irretocável, coro, orquestra de câmara e instrumentistas convidados atestaram a beleza (alegre e reverente?) da Missa Breve KV 258 , composta por um Mozart de vinte anos. O Brasil imperial tinha um epígono mozartiano: o padre José Maurício Nunes Garcia, de quem a Camerata apresentou uma pequena antífona sacra composta - olha aí, ô Amadeus -, no vigor de sua adolescência, aos 16 anos. Se, assim como eu, você é um só professor-de-marré-de-si e não foi ao concerto da Sinfônica de Israel – ingressos a R$ 400 e tantos; se você, como este web-escriba, acha que o show de Aline Barros não vale o preço que estão cobrando – R$ 600 reais o camarote para 10 pessoas; se você é daqueles que acreditam que “boa romaria faz quem em sua casa fica em paz”, então tenho o programa quase ideal para você: o i...
Música, mídia, cultura.