O espetáculo apresenta-se como uma enorme positividade indiscutível e inacessível. Ele nada mais diz senão que "o que aparece é bom, o que é bom aparece". A atitude que ele exige por princípio é esta aceitação passiva que, na verdade, ela já obteve pela sua maneira de aparecer sem réplica, pelo seu monopólio da aparência.
(Guy Debord, em A sociedade do espetáculo, p. 13)
O ideal da estética da mercadoria é justamente fornecer o mínimo de valor de uso ainda existente, atado, embalado e encenado com um máximo de aparência atraente que deve se impor, o mais possível, por empatia, aos desejos e ansiedades das pessoas.
(Wolfgang Haug, em Crítica da estética da mercadoria, p. 80)
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