Por ouvir rap alto demais, homem é condenado a escutar música clássica
Uma punição estranha para um homem condenado por ouvir rap alto demais em seu carro. Uma juíza do condado de Champaign, em Ohio, determinou que o acusado, multado em US$ 150, poderia se livrar de parte substancial da multa caso aceite passar 20 horas ouvindo música clássica.
Andrew Vactor foi condenado por perturbar a tranquilidade na cidade de Urbana ao andar, em julho, com as janelas de seu carro abertas e o som do carro tocando rap no último volume.
Caso tivesse aceito a proposta da juíza, ele precisaria pagar apenas US$ 35 de multa. Vactor, no entanto, não aguentou ficar 15 minutos ouvindo Bach, Beethoven e Chopin.
Segundo ele, a música não era o problema. “Não tinha tempo para ficar cumprindo a pena. Decidi apenas pagar a multa”, afirmou. Vactor, 24 anos, afirmou que no dia proposto pelo juiz para a sessão de música clássica, ele teria que treinar basquete com sua equipe na universidade.
A juíza Susan Fornof-Lippencott disse que a idéia era obrigar Vactor a ouvir uma música que não fosse de seu interesse. Assim, ele se sentiria como boa parte dos moradores de Urbana, “obrigados” por ele a ouvir rap. “Ninguém gosta de ouvir algo forçado”, afirmou a juíza.
Uma punição estranha para um homem condenado por ouvir rap alto demais em seu carro. Uma juíza do condado de Champaign, em Ohio, determinou que o acusado, multado em US$ 150, poderia se livrar de parte substancial da multa caso aceite passar 20 horas ouvindo música clássica.
Andrew Vactor foi condenado por perturbar a tranquilidade na cidade de Urbana ao andar, em julho, com as janelas de seu carro abertas e o som do carro tocando rap no último volume.
Caso tivesse aceito a proposta da juíza, ele precisaria pagar apenas US$ 35 de multa. Vactor, no entanto, não aguentou ficar 15 minutos ouvindo Bach, Beethoven e Chopin.
Segundo ele, a música não era o problema. “Não tinha tempo para ficar cumprindo a pena. Decidi apenas pagar a multa”, afirmou. Vactor, 24 anos, afirmou que no dia proposto pelo juiz para a sessão de música clássica, ele teria que treinar basquete com sua equipe na universidade.
A juíza Susan Fornof-Lippencott disse que a idéia era obrigar Vactor a ouvir uma música que não fosse de seu interesse. Assim, ele se sentiria como boa parte dos moradores de Urbana, “obrigados” por ele a ouvir rap. “Ninguém gosta de ouvir algo forçado”, afirmou a juíza.
Fonte: G1
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Como disse a juíza, o problema é ter que ouvir uma música que não seja do interesse pessoal. O que só ocorre devido ao volume ensurdecedor da música que sai dos carros. E pode ser qualquer música. Uma coisa é certa, porém: quanto maior o sucesso de uma canção, maior a probabilidade de ela ser tocada em altíssimo volume. Para quem é intolerante aos gêneros musicais da moda, a audição à força é realmente um suplício.
O que leva uma criatura a aterrorizar a cidadela com seus cem mil alto-falantes? O exibicionismo mais rasteiro? A necessidade de transgressão gratuita? Ou a potência do som está só compensando algo que não ousa dizer seu nome?
É possível fichar o indivíduo médio que transita livremente contribuindo para o aumento da poluição sonora. É homem, entre 16 e 30 anos, não dirige sem óculos escuros (e os prende à testa nas horas vagas), tem um braço fixo na janela do carro, costuma cantar pneus e garotas à esmo, mais amante dos carros que dos homens, não tem intolerância à gaviões e aviões do forró, não morre de amores por calypsos - mas como seu alvo feminino sabe todas as coreografias de cor..., não pensa em processar Latino por danos à música e, graças ao volume sonoro que vem de seu carro e o anuncia de longe, sua reputação sempre o precede.
Schopenhauer disse que a sensibilidade do homem para a música varia inversamente de acordo com a quantidade de ruído com a qual é capaz de conviver. Ele estava dizendo que quanto mais somos seletivos musicalmente, mais nos sentimos incomodados por sons que perturbam o silêncio ou a audição concentrada.
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